Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro: Tudo o que você precisa saber
Considerada pela UNESCO, umas das bibliotecas mais importantes do mundo, a Biblioteca Nacional localizada no Rio de Janeiro, tem mais de 200 anos de história e convida os turistas a apreciar umas das construções mais imponentes do centro da cidade. Venha conhecer a maior biblioteca da América Latina e saiba todas as informações necessárias para aproveitar ao máximo sua visita ao equipamento.
Por que visitar a Biblioteca Nacional?
Conhecer a Biblioteca Nacional é um presente que você vai se dar por vários motivos. Um deles, é que o espaço reúne milhões de itens em seu acervo, fazendo um cuidadoso trabalho de manutenção. Para isso, possui laboratórios de restauração e conservação de papel.
Entre duas obras inclusive, estão a Bíblia de Gutenberg datado de 1462 e a coleção iconográfica da Imperatriz Dona Teresa Cristina, com 25 mil fotografias.
Além disso, dentro da biblioteca é possível ter aulas em oficinas de encadernação, fotografia, digitalização e até centros de microfilmagem.
A Fundação Biblioteca Nacional, também preserva a produção intelectual do Brasil.
E por fim, a Biblioteca Nacional, é a 10° maior do mundo, e seu edifício é de arquitetura eclética, atrai muito a atenção dos turistas que se encantam com sua fachada imponente e única.
Um pouco da história da Biblioteca Nacional
Sem dúvida, outro motivo que atrai visitantes ao um dos centros culturais mais importantes do Rio de Janeiro, é sua história.
A saber, tudo começou em Lisboa e não no Brasil, onde em 1755, a capital de Portugal sofria um forte terremoto.
Assim sendo, um incêndio provocado por esse fenômeno da natureza, atingiu o prédio da Real Biblioteca, que na época era uma das principais da Europa.
Apesar da destruição, o rei Dom José e o ministro Marquês de Pombal, resolveram organizar uma nova biblioteca no Palácio da Ajuda.
Por conta das batalhas do período, esse acervo ficou abandonado por um tempo, até que em 1810, finalmente foram trazidos para o Brasil.
E foi nessa fase que Dom João, fundou a Real Biblioteca Nacional, que recebia somente estudiosos autorizados até 1814. Só depois disso o público passou a ter o acesso liberado.
Todavia, a Real Biblioteca Nacional só começou a ocupar o atual prédio em 1910 que foi projetado pelo engenheiro Sousa Aguiar com elementos ecléticos e que atualmente é um dos edifícios mais bonitos do centro histórico da cidade.
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Onde fica a Biblioteca Nacional?
A instituição fica no Centro Histórico do Rio de Janeiro, mais precisamente na Avenida Rio Branco, 219.
Como chegar
Para ir até a biblioteca é muito fácil, já que é possível utilizar vários meios de transportes como metrô, VLT, ônibus e bicicleta.
As estações de metrô perto da Biblioteca Nacional são: Estação Cinelândia e Carioca.
Já as de VLT são: Linha 1 – Praia Formosa x Aeroporto Santos Dumont e Linha 3 – Central x Aeroporto Santos Dumont.
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Como visitar a Biblioteca Nacional?
Quanto custa para visitar a Biblioteca Nacional?
A saber, existem duas formas de visitar a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. É possível fazer a visita de forma livre ou até mesmo com a contribuição de um guiamento. Para as duas maneiras de visitação a entrada é gratuita.
Funcionamento
Para visitação, a biblioteca abre de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h e sábados das 9h às 15h.
Já os salões de leitura e pesquisas o funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h e sábados das 10h30 às 15h.
Como agendar na Biblioteca Nacional?
Para realizar a visita guiada é necessário efetuar o agendamento pelo telefone: (21) 2220-9484 ou pelo e-mail [email protected], sempre com antecedência. Já para consultar o acervo, verifiquei o e-mail ideal de acordo com o tipo de acervo do seu interesse.
Existem visitas em português, inglês e espanhol.
O que fazer na Biblioteca Nacional?
Certamente, a maioria dos visitantes já se contentam com a visita ao interior do prédio que já é um atrativo à parte por conta da sua imponente arquitetura, mas o espaço oferece algumas outras atrações.
Inicialmente, ao entrar no edifício, é necessário passar pelo detector de metais e fazer a sua identificação na recepção. Lá, você recebe as instruções dos espaços abertos à visitação e onde cada um fica localizado.
Saguão
Logo no começo, o saguão impressiona pela beleza e imponência. Com mais de 180 metros quadrados, as escadarias ao fundo em mármore são uma obra prima. Subindo um pouco dos degraus, está o busto de D. João VI, esculpido em mármore por Leão Biglioschi, em Roma, em 1814.
Ainda no Saguão, é possível dar um giro de 360° graus e admirar os quatro andares internos do edifício, com suas colunas e arandelas, seus balaústres em mármore até o alto, e uma grande claraboia em vitral colorido, que parece estar sustentada por 12 cariátides em gesso, três em cada ângulo. É realmente encantador.
Espaço Cultural Eliseu Visconti
Além dos livros e acervos em geral, a biblioteca abriga o Espaço Cultural Eliseu Visconti que foi inaugurado em 2022, disponibilizando uma exposição com acervos da biblioteca.
O acesso ao espaço é pelo jardim da biblioteca, que aliás, abriga um anfiteatro, e tem projeto paisagístico de Burle Marx & Cia Ltda., propiciando ao visitante desfrutar de uma área verde em pleno centro da Cidade do Rio de Janeiro.
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3º andar
O terceiro andar que pode ser acessado pelas escadarias, tem janelões que permitem observar a amplidão, a perfeição das formas, a altura e a robustez das seis colunas que compõem o pórtico da fachada principal do prédio.
Sala de Obras Raras
A Sala de obras raras também pode ser acessada. A saber, o espaço já foi salão de leitura e também já foi a Câmara dos Deputados e por isso, é cercado por treliças de madeira que escondem cofres e mais de dois quilômetros lineares de prateleiras, onde estão guardadas inúmeras preciosidades.
A maior surpresa desse espaço, sem dúvida é a claraboia em vidro colorido, onde é possível ver as galerias do 4º andar que trabalham os diretores e o presidente da Biblioteca Nacional.
Armazéns
Os armazéns são os locais onde ficam guardados os acervos. No total o edifício possui dois armazéns principais, onde cada um têm 6 andares. Todas as áreas são iluminadas naturalmente através de grandes vãos com vitrais e claraboias.
O que mais tem para fazer na Biblioteca Nacional?
Ainda dentro do edifício tem: o Auditório Machado de Assis, que comporta 126 pessoas sentadas, a Sala Aloísio Magalhães – Iconografia, que abriga o acervo iconográfico, além dos móveis originais datados de 1910. Além disso, a Sala Celso Cunha – Manuscritos e Cartografia, que possui arquitetura especial, adequada ao tipo de acervo que guarda, a Sala Ramiz Galvão – Obras Gerais, onde está o catálogo geral de obras, por título e por autor, e ainda a localização dos livros. E por fim, a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, abriga jardins projetados por Burle Marx e uma loja de livros no saguão.
Enfim, essas foram as informações para aproveitar a sua visita a maior Biblioteca da América Latina. Aconselho imensamente, entrar no site e reservar um tour guiado, assim você vai conseguir aproveitar ainda mais sua visita.
No meu caso, como estava de passagem, acabei realizando a visitação por conta própria, que também vale a pena, o interior do prédio é espetacular. Não deixe de ir até a varanda do segundo andar para ver a Praça Cinelândia do alto. Além disso, lembre-se de olhar para cada detalhe do edifício que é maravilhoso, especialmente para o teto.
E se quiser visitar a parte de acervo, entre no site antes para agendar e ver disponibilidade.
E você, qual a biblioteca mais legal que você já visitou?
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