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Visitando o Parque Burle Marx em São Paulo

Esse é o jardim principal do parque burle marx em são paulo
Parque Burle Marx

Localizado na parte sul de São Paulo, o Parque Burle Marx é uma combinação de arte e natureza no meio da cidade. Cercado pela Mata Atlântica e com uma ampla variedade de plantas e animais, o atrativo oferece mais do que apenas lazer e tranquilidade. De espaços para contemplação a carrinhos de comida para lanches, deixe-me contar tudo sobre o que o parque tem a oferecer.

Onde fica o Parque Burle Marx?

O Parque Burle Marx não é tão visitado como outros da capital paulista. Isso porque, sua localização fica um pouco mais distante de outros polos turísticos como o centro de São Paulo.

Ele fica do lado do famoso hotel Palácio Tangará, na avenida Dona Helena Pereira de Moraes, 200 no bairro Vila Andrade.

Como chegar?

Para chegar existem algumas opções:

Se for de veículo próprio tem um estacionamento no valor de R$10,00 a diária de segunda à sexta e de R$15,00 nos sábados, domingos e feriados. Eles oferecem 15 minutos de tolerância de entrada e saída do veículo sem cobrança.

Já de transporte público é possível chegar de metrô/trem descendo na estação Giovanni Gronchi (Linha 5 – Lilás do metrô) com 25 minutos de distância caminhando. Outra alternativa é descer na estação Granja Julieta (Linha 9 – Esmeralda da CPTM), com 35 minutos de caminhada por estar do lado oposto da marginal onde se localiza o parque.

Pessoa sentada em um tronco de árvore no Parque Burle Marx em São Paulo
Um dos espaços do Parque Burle Marx

Chegar até o parque de ônibus também é possível. As principais linhas são 6291-10, 637A-10, 677A-10, 807P-10. Os pontos de ônibus mais próximos são na Marginal Pinheiros (em frente ao McDonald’s) e na Rua Dep. Laércio Corte, 1200 (em frente as torres de condomínios residenciais).

E por fim, utilizar os aplicativos de transporte também é uma alternativa. Só se atente na hora de ir embora, pois como a entrada fica em frente a avenida, o indicado é subir até a entrada do hotel Palácio Tangará e solicitar o carro por esse ponto de referência.

Sobre o Parque Burle Marx de São Paulo

Fui convidada por uma amiga para visitar um parque e ela me perguntou: “Você conhece aquele parque que tem uma história realmente interessante?” E depois da nossa visita, pude entender o quão importante ele é em cada canto do Burle Marx.

Isso porque, foi lá na década de 40 que o empresário Francisco Matarazzo conhecido como Baby Pignatari, adquiriu uma propriedade com o propósito de construir uma casa para sua então esposa Nelita Alves Lima. Assim sendo, o terreno de aproximadamente 15ha tinha realmente a aparência de uma chácara e era reconhecida como um dos poucos locais remanescentes de vegetação nativa da mata atlântica da cidade.

Matarazzo então, contratou o arquiteto paisagista Roberto Burle Marx para projetar e executar o jardim da casa, sendo está no caso, de autoria de Oscar Niemeyer com dimensões avantajadas possuindo aproximadamente 8.000m² de área construída.

Mas, nesse processo Matarazzo se separou de Nelita interrompendo a construção do espaço. E somente na década de 90 a área se transformou em um parque público de administração privada gerido pela Fundação Aron Birmann. Nessa época Burle Marx executou um plano de restauração de todo o jardim lateral da casa. Já a residência de Niemeyer ao lado que estava abandonada, foi demolida e hoje é onde fica o Hotel Palácio Tangará.

Por fim, em 1995 foi inaugurado ao público, com a coordenação da arquiteta paisagista Rosa Kliass, que articulou o jardim já implantado por Burle Marx com as áreas de reserva ambiental, caminhos de pedestres, áreas contemplativas e de lazer.

Letreiro de mato com relevo Parque Burle Marx

O parque tem custo?

A entrada ao parque é gratuita, sendo pago apenas o estacionamento ou alguma atividade específica dentro do parque.

O que tem para fazer no Parque Burle Marx de São Paulo?

Certamente, há muito o que fazer no parque. Ao entrar, logo você se depara com uma mata fechada formando um túnel de árvores.

Caminhando mais adiante, é possível encontrar o Jardim do Burle Marx que se resume em um pátio-jardim marcado pelos planos ortogonais que articulam os diferentes níveis do terreno. Além disso, o jardim é completado por um amplo gramado xadrez, com relevo, painéis artísticos de concreto revestidos com pastilhas coloridas em alto e baixo relevo; conjunto de fontes e espelhos d´água; a área ao ar livre e sombreada do pergolado de concreto protendido sustentado por uma malha de pilotis metálicos, no qual estava sendo estruturada no momento da nossa visita.

Ainda é composto por fileiras de palmeiras-imperiais e canteiros.  E vale ressaltar que esse espaço é tombado por órgãos do patrimônio histórico a nível estadual (Condephaat) e municipal (Conpresp).

O parque ainda conta com uma área verde com pistas de caminhada, um gramado central descampado para atividades físicas e até eventos, trilhas em meio a mata fechada que se dividem em trilha a, b e c, sendo a A mais fácil e C mais difícil.

Trilha dentro do Parque Burle Marx
Trilha A

Além disso, no parque tem o bosque das jabuticabeiras onde fica a casa de Taipa de Pilão considerado patrimônio. Ainda é possível contemplar lagos e nascentes, brincar no playground, tomar água de coco no quiosque, fazer piqueniques, apreciar o viveiro de plantas e comer e beber nos food trucks.

Pessoa apreciando a vista do lago no Parque Burle Marx
Lago localizado na trilha A

Ademais, o parque conta com uma horta orgânica comunitária coordenada por Mauro Quintanilha, vencedor do prêmio Designs de Interesse Social pelo projeto do Parque Sitiê no Rio de Janeiro, antigo lixão da Favela do Vidigal.

Outros pontos importantes do parque

Caminhando pela trilha A, é possível se deparar com uma obra muito peculiar chamada O Descanso da Sala. O artista plástico da obra Josê Spaniol diz que a superfície reflete a estrutura de aço e ferro que se assemelha ao ambiente de uma residência com seu mobiliário.

Confesso, que ao me deparar com a obra fiquei muito reflexiva e no momento não me dei conta que a intenção daquela estrutura no meio da floresta de ponta cabeça, era o reflexo sobre a superfície para conseguir enxergar a sala normalmente.

Contudo, a obra vai além dessa percepção, pois ela se estrutura pelo eixo entre a terra e o céu, num movimento vertical de aproximação entre opostos. Como numa ascensão, os objetos abandonam suas funções e se projetam em outro plano, instigando o observador a discutir sobre os limites da perspectiva, a relatividade da continuidade espacial, o alcance do olhar, entre outras percepções.

Sem dúvida, foi o que me chamou mais atenção no parque.

Ilhas Flutuantes

As ilhas flutuantes também é uma curiosidade muito interessante do parque. Elas são feitas de material reciclável e abrigam plantas nativas fitorremediadoras que atuam como purificadoras da água do lago e, recentemente, serviram como novo ponto de descanso para as tartarugas.

Além disso, foi doado e instalado pela Biotecam um “pulmão” (equipamento de dissolução massiva de gases em líquidos) na ilha ativa (central) que auxilia na oxigenação da água gerando microbolhas de oxigênio essenciais para a saúde do lago.

Burleteca

O parque também disponibiliza livros de diversos gêneros literários que podem ser retirados na administração mediante apresentação de um documento. Eles não realizam empréstimos e aceitam doações.
O parque também possui um coletor de lixo eletrônico para descarte de itens como pilhas, baterias etc. 

E por fim, visitar o parque é uma grande oportunidade de entrar em contato com a flora que é composta de espécies nativas da Mata Atlântica e a fauna com 77 espécies de aves.

Dica da Dre: Se você tem Aracnofobia o parque não é recomendado, já que são vistas ao olho nu em diversas localidades do parque. Apesar de serem inofensivas, causa um certo desconforto pela quantidade em determinadas épocas no ano.

Casulão

O brinquedo “O Casulão” foi desenvolvido para as crianças a partir de um grande tronco de árvore da espécie “Pau Ferro” que caiu no local.

Locais para tirar fotos

Se você adora tirar boas fotos no seus passeios, o parque é um cenário e tanto. São diversos cantinhos que fazem sua foto ficar incrível. Entre eles: os bancos de árvore, o nome do parque em relevo, os lagos, a horta e o jardim em si.

Aulas e eventos

No Parque Burle Marx também é possível participar de aulas gratuitas e pagas, bem como eventos que acontecem durante o ano.

Veja a agenda completa de aulas e eventos.

Visitas guiadas

A saber, existem algumas opções de visitas guiadas. Para tanto, é necessário agendar pelo e-mail [email protected]. Eles cobram R$15,00 por pessoa e é necessário um mínimo de 10 participantes.

Também existe a possibilidade de efetuar uma visita autoguiada através do aplicativo Geotourist. A visita se inicia pelo Portão 2 (ao lado do quiosque de coco) seguindo os números indicados no caminho pelas placas.

Ensaios fotográficos

No parque também são permitidos ensaios fotográficos e filmagens, mas para cada caso é cobrado um valor específico. Veja a tabela de preços.

O Parque Burle Marx em São Paulo é seguro?

Apesar de ter muitas aranhas rs, o parque é sim seguro tanto na parte da saúde em relação a fauna como da segurança em si.

Onde ficar perto do parque?

Perto do parque existem algumas opções indicadas. A primeira é o Hotel Palácio Tangará que fica ao lado. Também tem o Gran Hyatt São Paulo, Hilton São Paulo Morumbi e o Renaissance São Paulo Hotel.

Outras alternativas mais em conta são: o Mercure São Paulo Nações Unidas, o Novotel Morumbi, o hotel Intercity Nações Unidas e o Ibis Morumbi.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 7h às 19h.

Estacionamento: Todos os dias, das 7h às 19h – 15 minutos de tolerância para entrada e saída sem pagamento. A partir das 19h, não será liberada a saída de nenhum veículo e será cobrado pernoite.

Finalmente, essas foram as informações que considerei relevante para dividir com vocês sobre o Parque Burle Marx em São Paulo. Gostou de visitá-lo comigo?

 Veja também: 4 parques imperdíveis em São Paulo (capital)

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Andressa

Formada em Turismo sempre fui apaixonada por conhecer destinos novos e culturas diferentes. Lembrando que assim como todo destino é único, as pessoas também são! Por isso, neste espaço, tenho o intuito de contribuir com sua viagem através das minhas experiências, porém com a total consciência que não existe verdade absoluta! Me chamo Andressa e te convido à despachar a mala comigo!

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