O que fazer em BH em menos de 24 horas
Fui para a capital mineira pela segunda vez e apesar de ter ficado pouco tempo na cidade, já consegui sentir a essência de uma capital, mas com aparência de interior. Cheia de histórias, Belo Horizonte é digna de mais de meio período para apreciar tantos museus e pontos turísticos da cidade, mas se assim como eu, você não tiver muito tempo, não se preocupe que ainda sim, é possível aproveitar. Vem comigo saber o que fazer em BH em menos de 24 horas.
Não é novidade para ninguém que Minas Gerais é a região da comida boa, prova disso são seus deliciosos queijos, doce de leite etc.
Todavia, ainda em BH é possível fazer muito mais do que só “encher a pança”. Na capital mineira tem muitos museus, mirante, parques e muita arte. Com certeza, a vontade de voltar é grande, mas oportunidades não faltarão!
Nossa passagem em Belo Horizonte foi rápida, pois o objetivo maior era um casamento em Senador Firmino. Assim sendo, chegamos na cidade às 11 horas e partimos para aproveitar ao máximo nossa visita à BH!
Como chegar
A saber, a principal porta de entrada para BH é o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte – Confins (CNF).
E o mais importante de saber em relação ao aeroporto de Confins é que ele não fica em Belo Horizonte, mas sim no município de Confins, a 40 Km do centro da capital, totalizando em média 1 hora de viagem.
Ao chegar no aeroporto, pegamos a Van da Localiza para retirar nosso carro alugado.
Andar pela cidade de carro é uma excelente opção, já que alguns dos atrativos turísticos principais ficam mais distantes do centro, como a Lagoa da Pampulha e o mirante de Mangabeiras.
Utilizar a Rentcars para encontrar o melhor veículo para sua viagem é uma boa opção, já que ele oferece a possibilidade de parcelar em até 12x.
Caso você não alugue um carro, é possível ir do aeroporto até a cidade de táxis, uber ou nos ônibus da Conexão Aeroporto. Esse último é a maneira mais econômica, tendo as passagens a partir de R$40,00.
Para quem vem de carro, as principais estradas são a BR-040, BR-381 e a BR-262.
Já, para quem prefere ônibus, saindo de São Paulo, o tempo estimado é de 9 horas e a passagem custa a partir de R$130,00.
E por fim, a Rodoviária de Belo Horizonte está no centro da cidade, sendo de fácil acesso a principais regiões hoteleiras.
O que fazer em BH em menos de 24h
Chegando em Belo Horizonte, nossa primeira parada foi a famosa Pão de Queijaria.
A lanchonete tem como foco o pão de queijo que pode ser degustado puro ou com várias opções de recheios.
Nós pedimos o pão de queijo simples com o queijo de Serro (R$9,90), sem recheio e a vontade era levar vários embora.
Definitivamente, o pão de queijo que comemos em São Paulo não chega aos pés do pão de queijo mineiro.
O cardápio é variado e até sorvete de queijo tem. A saber, cada dia da semana é um queijo diferente, o que torna a experiência ainda mais interessante.
Onde: Rua Antônio de Albuquerque, 856 – Funcionários.
Funcionamento: De segunda a sábado, das 11h30 às 23h30.
Hospedagem em Belo Horizonte
Após comer o melhor pão de queijo do universo, fomos até nosso hotel. Escolhemos o Royal Boutique Savassi localizado na zona Centro – Sul de BH.
E sem dúvida, um dos pontos fortes do hotel é sua localização, em um dos bairros mais importantes para o turismo de Belo Horizonte. Isso porque, ele fica perto de bares, restaurantes, lojas e centros comerciais.
Além disso, fica pertinho da Praça da Liberdade, onde tem vários museus gratuitos para conhecer, bem como natureza entre a linda praça com jardins e muitas árvores.
Ademais, o hotel com 81 apartamentos conta com excelentes serviços de hospedagem e destaque para a cama, o chuveiro e o café da manhã muito completo. Para ter uma noção, quando estávamos no hotel, tinha várias opções de comidas típicas de festa junina, como arroz doce e canjica. Só de lembrar, já da água na boca.
Dica da Dre: O estacionamento do hotel é terceirizado e fica logo a primeira direita ao chegar no hotel. Eles cobram um valor de R$28,50 (06/2022) por diária.
Onde: R. Alagoas, 699 – Savassi.
Reserve sua hospedagem no Hotel Royal Boutique Savassi
Praça da Liberdade
Seguindo com o nosso roteiro de o que fazer em BH em 1 dia, fomos caminhando do hotel até a Praça da Liberdade. Inspirada no Palácio de Versalhes, possui jardins lindos, e dignos de muitas fotos. Além disso, a construção da praça remonta ao período entre 1895 e 1897 e a princípio abrigava a sede do poder de Minas.
Portanto, tem vários prédios antigos ao redor da praça como o Museu das Minas e do Metal e o Palácio da Liberdade. Ao total, são 17 atrações culturais para conhecer e todas gratuitas. E por isso, a Praça da Liberdade é considerada um dos maiores centros culturais do Brasil, sendo sede de um circuito cultural do país.
Por conta disso, em 1977, a praça foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG).
Veja também: Diferenças entre IPHAN, CONDEPHAAT e Unesco? Saiba o que é um Patrimônio Cultural.
Essa certamente, é uma ótima opção de o que fazer em BH se você é apaixonado por museus.
Museu da Gerdau
Ali mesmo, na Praça da Liberdade, conhecemos o incrível Museu das Minas e do Metal. Com vários espaços, o museu possui um rico acervo sobre a mineração e metalurgia.
Eu que sou apaixonada por cristais, quase enlouqueci lá dentro. Ficaria o dia inteiro apreciando aquelas pedras, uma mais bonita que a outra.
Dentro do museu, é possível conhecer a história da mineração, apreciar as exposições de minerais de forma única e interativa.
Não deixe de andar pelas 18 salas do prédio que já é um atrativo por ser histórico, pois cada uma das 44 atrações são incríveis.
Onde: Praça da Liberdade, s/n.
Funcionamento: terça a domingo das 11h às 18h; quinta-feira 11h às 21h. Toda última terça-feira do mês das 12h às 17h.
Mercado Central
Em seguida, seguimos até o Mercado Central, o único Mercadão privado do Brasil, é possível encontrar de tudo. Lá tem queijos, goiabadas, doce de leite, cachaça e todos os sabores da culinária mineira.
A saber, ele já funciona há 80 anos, e é opção obrigatória de o que fazer em BH em 1 dia para quem quer apreciar os quitutes de Minas Gerais. Além disso, nas 400 lojas espalhadas no Mercado Central, é possível encontrar também artesanatos e locais para comer o famoso fígado com jiló, prato típico de Minas.
Onde: Av. Augusto de Lima, 744 – Centro.
Funcionamento: Segunda a sábado das 8h às 18h; Domingo das 8h às 13h.
Lagoa da Pampulha
Depois de ver muito queijo, seguimos para a Lagoa da Pampulha onde é composta por obras arquitetônicas belíssimas de Oscar Niemeyer. Entre elas estão: a Casa do Baile, Iate tênis Club e o Museu de Arte da Pampulha.
Ainda ao redor da lagoa, tem a Igreja São Francisco de Assis, combinando a arquitetura de Niemeyer com pinturas de Candido Portinari. A belíssima paisagem da Lagoa da Pampulha ainda é complementada com obras de Alfredo Ceschiatti, August Zamoyski, Paulo Werneck, José Alves Pedrosa e do paisagista Roberto Burle Marx.
Não conseguimos entrar na igreja, pois estava tendo um casamento, mas com certeza valeu muito a pena passar o final da tarde apreciando um belo por do sol e comendo uma pipoca deliciosa. Não à toa que Pampulha é um dos cartões postais de BH.
Se tiver mais tempo na cidade, com certeza vale a pena reservar ao menos um dia para percorrer os 18 Km em volta da Lagoa.
Onde: Av. Otacílio Negrão de Lima.
Funcionamento: 24 horas.
Bar Redentor
Já beirava às 18 horas, quando voltamos ao hotel e tomamos um banho maravilhoso no Royal Boutique Savassi. De lá, fomos até o Bar Redentor, localizado em uma das esquinas mais charmosas de Savassi.
Um ambiente delicioso e descontraído, com gastronomia de boteco que reuni o que tem de melhor do Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Pedimos um chopp que é especialidade da casa, pururuca e bolinho de carne com recheio de queijo da canastra.
Saímos muito satisfeitos e a conta fechou em R$158,00 para duas pessoas.
Por fim, esse foi nosso roteiro de o que fazer em BH em menos de 24 horas. Certamente, a cidade merece mais que isso, pois são muitos pontos turísticos para conhecer. Todavia, esse roteiro nos proporcionou conhecer um pouco de cada essência de BH, desde a parte gastronômica visitando o Mercado Central e comendo nos estabelecimentos citados acima, como a parte histórica e natural, caminhando pela Praça da Liberdade.
Além disso, Belo Horizonte é uma cidade muito econômica, já que a maior parte dos atrativos são gratuitos e de excelente infraestrutura. Assim sendo, os gastos ficam por conta da comida e hospedagem.
Obrigada BH, por me receber mais uma vez, e não vejo a hora de ouvir o sotaque mineiro novamente uai.
Se você estiver estendendo sua estadia em Belo Horizonte, por que não explorar outras joias de Minas, como a encantadora Ouro Preto? Este estado é um tesouro de riqueza histórica que definitivamente merece ser descoberto. O blog Chicas Lokas na Estrada compartilhou sua emocionante experiência no Museu da Inconfidência em Ouro Preto, vale a pena conferir!
E você, já conhece BH?
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