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Pequena África no Rio de Janeiro: a história que ninguém conta

Pequena África no Rio de Janeiro
Praça Mauá e Museu de Arte do Rio

Em uma tarde de segunda-feira, estava eu, junto de mais dois turistas e uma guia de turismo, conhecendo uma parte do Rio de Janeiro que ainda é pouco divulgada. Chamada de Pequena África do Rio de Janeiro, o passeio percorreu a região Portuária que carrega muita história da comunidade afro-brasileira. São ruelas, restaurantes, morros, arte e muita história pelas ruas da cidade. Te convido a fazer esse tour pela herança africana, e conhecer as histórias que são pouco faladas, mas tão importantes para compreender a verdadeira história do Brasil. Garanto que valerá a pena!

Mas o que é a Pequena África no Rio de Janeiro?

A Pequena África é a região do Rio de Janeiro conhecida pela história da comunidade afro-brasileira, depois que o comércio de escravos se tornou ilegal no país em 1831. Todavia, mesmo com a abolição, escravos continuaram trabalhando nessa região entre 1850 e 1920. Naquela época, negros e africanos libertos da Bahia ou do interior, vinham para a Pequena África, a procura de trabalho e comunidade.

Ao chegar, construíram casas simples, centros religiosos, espaços de convívio cotidiano, mobilização política e artística e uma sensação cada vez mais forte de identidade cultural. A Pequena África passou a ser o epicentro da cultura negra carioca e foi nesse contexto que o samba despontou como gênero musical, ganhando visibilidade Brasil afora.

Foi daí, que se começou a construir uma comunidade, no qual, se ergueram casas, centros religiosos, locais de convívio, mobilização política e artística etc. Assim sendo, ficou cada vez mais forte o senso de identidade cultural, surgindo o samba que deu grande visibilidade para o Brasil. Inclusive, o nome Pequena África, foi dado pelo músico e pintor Heitor dos Prazeres (um dos fundadores da Mangueira e compositor de vários sambas).

Embora, hoje em dia existirem opções de tours guiados e um conhecimento um pouco maior sobre a importância da Herança Africana no RJ, graças a remodelação do Porto Maravilha, ainda é uma história negligenciada.

Isso porque, a elite escondeu muitos vestígios do sofrimento e da crueldade em que os escravos eram submetidos.

E com o passar do tempo, a história da escravidão ficava cada vez mais abafada. Foi por conta das obras para revitalização da área para o estabelecimento do Boulevard Olímpico que o movimento ganhou força. Tudo graças aos escombros do Cais do Valongo encontrados durante as obras.

Consequência dessas descobertas, a verdade veio à tona, onde concluíram que o Cais recebia centenas de navios negreiros na época.

Com isso, foi criado o Circuito Histórico e Arqueológico de Celebração da Herança Africana, a fim de valorizar e resgatar a importância da Herança Africana da capital fluminense e do Brasil.

E onde fica exatamente a Pequena África?

Localizada na cidade do Rio de Janeiro, a região é composta pela parte que envolve o Porto Maravilha, os bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo, todos bem próximos do centro.

O roteiro da Pequena África

Free tour da herança africana + Samba na Pedra do Sal

Como mencionado anteriormente, por conta da reforma do Porto Maravilha, a história da Pequena África começou a tomar proporções maiores e com isso, algumas empresas começaram a disponibilizar em seus serviços o roteiro turístico oficial do Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana.

Esse roteiro pode ser feito entre 1 e 3 horas, a depender da empresa que você escolher. Eu fiz o Free Tour da Herança Africana com a Civitatis e vou descrever como foi essa incrível experiência.

1. Praça Mauá

Iniciamos o roteiro às 16h30 na Praça Mauá em frente ao Museu de Arte do Rio (MAR) em uma agradável tarde de sexta-feira. Ali, junto com a guia de turismo e mais dois colegas de passeio, observamos a arquitetura vanguardista do incrível Museu do Amanhã. A saber, o edifício foi projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava e nos faz refletir sobre o futuro, mas ao mesmo tempo, sobre o passado e toda Raíz africana dessa região.

Para chegar a Praça Mauá, basta descer na estação Uruguaiana do metrô ou na estação Parada dos Museus do VLT.

Veja também: Como se locomover sozinha no Rio de Janeiro?

Na região, você também pode conhecer os outros atrativos do Boulevard Olímpico como o Mural do Kobra, e os próprios museus mencionados acima.

2. Largo de São Francisco da Prainha

Prosseguimos com a caminhada até a Praça Largo de São Francisco da Prainha. Atualmente é uma praça pública que já abrigou um antigo povoado quilombola.

Praça Largo de São Francisco da Prainha - Pequena África rj
Praça Largo de São Francisco da Prainha

Fica localizada bem no sopé do famoso Morro da Conceição, onde muitos vão para tirar fotos. E o mais interessante, é que o nome Prainha é por causa que esse local já foi uma pequena praia que se estendia até a Praça Mauá. O seu desaparecimento, se deu por conta de sucessivos aterros feitos na região.

Além disso, o nome da praça também foi estabelecido por estar situado junto à igreja de São Francisco da Prainha (que está logo acima, a subida é pelo lado do restaurante Recanto dos Sabores na Sacadura Cabral e o tour passa por ela durante o circuito), que foi erguida em 1696, em estilo barroco jesuíta.

igreja de São Francisco da Prainha
Igreja de São Francisco da Prainha

E apesar de toda essa grandeza histórica, o que mais me chamou atenção foi a estátua de Mercedes Baptista bem no meio da praça.

Esse ícone da história do samba, foi a primeira bailarina negra do corpo de baile permanente do teatro Municipal do Rio de Janeiro. A mesma, fundou o Ballet Folclórico que levou seu nome a ser mundialmente conhecido, e um dos grupos de dança mais famosos foi: “Grupo Folclórico Mercedes Batista”.

Estátua de Mercedes Baptista - Pequena África no Rio de Janeiro
Estátua de Mercedes Baptista

Além disso, a Mercedes, também foi precursora em fazer alas coreografadas para os desfiles de carnaval. E com isso, em 1963, ela revolucionou a forma de apresentação do carnaval carioca através da coreografia para comissão de frente do enredo da Salgueiro chamado “Chica da Silva”.

E por fim, essa parada na praça, nos faz observar a arquitetura típica dos séculos passados, bem como as casas coloridas que já foram mercados de escravos. Hoje em dia, essa redondeza oferece muitas opções de bares e restaurantes. Aliás, é bem ali, do lado da estátua que tem o melhor restaurante de Angu (ou polenta rs) do Rio de Janeiro. O Angu do Gomes.

3. Morro da Conceição

Nossa próxima parada, foi o Morro da Conceição. Nele, é possível observar vários becos com casas residenciais supersimpáticas e artes nas paredes. Também tem alguns bares e restaurantes, bem como a Igreja da Nossa Senhora da Conceição.

No Morro da Conceição você encontra muitos espaços fotogênicos, especialmente a escadaria ao fundo, pintada com a imagem da Bandeira do Brasil. Contudo, lembre-se que ali, moram famílias e por isso, tenha bom senso ao “invadir” o espaço da comunidade.

4. Cais do Valongo

Seguindo com a nossa caminhada, na Rua Sacadura Cabral para a Barão de Tefé paramos em uma das áreas mais importantes da Pequena África do Rio de Janeiro. É ali, no Cais do Valongo, onde muitas origens africanas do Rio estiveram presentes e infelizmente, onde foi escondido por muitos anos.

Hoje, o sítio arqueológico é considerado patrimônio mundial da UNESCO, mas nem sempre foi assim.

A saber, ele foi o principal ponto de desembarque e comércio de africanos que eram escravizados nas Américas. Seu funcionamento se deu entre 1774 e 1831, esse último, o ano em que foi proibido o tráfico transatlântico. Apesar disso, o comércio de escravos continuou operando ilegalmente até que a escravidão foi oficialmente abolida em 1888.

Durante todos esses anos, cerca de 1 milhão de pessoas, trazidas contra suas vontades e de forma extremamente desumana, desembarcaram no Cais do Valongo, a fim de serem vendidas e transportadas para vários lugares do Brasil.

E infelizmente, toda essa crueldade foi revelada somente em 2011, quando foram realizadas escavações arqueológicas para o projeto Porto Maravilha.

Em 2017, a UNESCO incluiu o Cais do Valongo na lista de Patrimônio Cultural Mundial pelo fato de ser reconhecido como a “mais importante evidência física associada à chegada histórica de africanos escravizados no continente americano”.

Vale ressaltar que a construção do Cais do Valongo foi realizada para ocultar o mercado de escravos das elites do Rio de Janeiro. Esse mercado estava localizado na Praça XV. O motivo por trás disso era que essas elites não queriam ficar doentes e também não queriam ver a “feiura do mercado”.

E a história horrenda e desumana não para pôr ai, já que em 1843, a Prefeitura do Rio de Janeiro, resolveu construir por cima do Cais do Valongo, a fim de apagar a memória do mercado de escravos que ali ocorreu. Além disso, o intuito também era de criar um novo porto de entrada para a chegada da princesa italiana Tereza Cristina de Bourbon, a esposa de Dom Pedro II.

Por conta disso, o nome da Rua do Valongo, mudou para a Rua da Imperatriz. O cais ficou com uma característica mais europeia e até estátuas representando deuses gregos foram construídos na época. Hoje elas estão nos “Jardins Suspensos do Valongo”. Em consequência dessa monstruosidade, entre 1904 e 1910, a Prefeitura construiu um aterro por cima do Cais, enterrando e escondendo por anos, mais ainda a história do mercado escravo do Rio. O aterro fazia parte da Região Portuária onde hoje é a Praça Mauá.

Essa história da Pequena África foi apagada por anos, até que o IPHAN em 2009, conduziu um estudo de pesquisa arqueológica na região do Cais do Valongo, revelando as diversas camadas do lugar, e os vários artefatos trazidos pelos africanos escravizados.

Não à toa, que o Cais do Valongo, foi o grande motivo para que o circuito turístico voltasse a ter importância na cidade do Rio de Janeiro.

Cais do Valongo do Rio de Janeiro
As várias camadas do Cais do Valongo

Nesse mesmo local, do outro lado da rua, tem um prédio de tijolinhos que chama a atenção. Ele já foi os Armazéns da Doca Pedro II, projetado por André e Antônio Rebouças e hoje funciona como Galpão da Cidadania.

A sua importância se dá, porque os irmãos Rebouças, eram intelectuais negros e que lutavam para a abolição da escravidão. E por isso, o André não permitiu o uso de nenhuma mão de obra escravizada na construção deste prédio nem das obras das Docas da Alfândega e do sistema de abastecimento de água, projetos seus entre 1870 e 1890.

Herança Áfricana no Rio de Janeiro

Confesso, que nesse momento a vergonha tomou conta de mim, por enxergar a falta de conhecimento e valorização que a cultura afro-brasileira tem no nosso país. Infelizmente, não conhecemos nem um terço da real história do Brasil.

5Jardins Suspensos do Valongo

Vista dos Jardins Suspensos - Pequena África no Rio de Janeiro
Vista dos Jardins Suspensos

Quase finalizando nosso tour pela Pequena África no Rio de Janeiro, subimos até os Jardins Suspensos onde hoje estão as estátuas de divindades romanas que foram feitas para decorar o Cais da Imperatriz.

Jardins Suspenso no RJ
Estátuas ao fundo das divindades romanas

Os Jardins Suspensos, é um pequeno parque que foi projetado em 1906 pelo arquiteto Luis Rei, para remodelar e deixar a cidade mais bonita.

Na verdade, a real intenção era mais uma vez, apagar a história do lugar – a antiga Rua do Valongo, que abrigava lojas onde escravos eram vendidos, as casas de Engorda, onde os recém-chegados ficavam até ganhar peso e aumentar seu valor, fica bem ali em frente, onde é hoje a Praça dos Estivadores.

Esse, sem dúvida é outro daqueles momentos reflexivos e tristes de tomar consciência da tamanha falta de humanidade que os europeus fizeram com os escravos. Quantas tentativas de apagar a história da Herança África. Realmente triste.

E no meio de tanto conhecimento, que a guia nos trazia, e debaixo de reflexões profundas, avistamos uma lua ao fundo, no alto do Morro da Providência, onde fica o projeto Casa Amarela Providência, um centro de arte, educação e apoio social.

Morro da Providência - RJ
Morro da Providência ao fundo

Vale saber, que esse Morro do centro foi o único que não foi alterado devido a ocupação da cidade.

6.  Pedra do Sal

Já era quase 18h da tarde e prosseguimos para a nossa última parada, a Pedra do Sal.

Monumento religioso e ponto de encontro da comunidade negra do Rio, a Pedra do Sal, é conhecida pelo desembarque do sal no século XVIII e que ao passar dos anos, foi densamente habitada pela população negra.

Foi entre os séculos XIX e XX, que vieram ali, quituteiras, as “tias baianas”, estivadores, capoeiras, e trabalhadores que executavam outras atividades necessárias ao funcionamento da cidade. Inclusive, foi bem aos arredores da Pedra do Sal que surgiram os primeiros terreiros de candomblé, bem como o samba carioca e os primeiros ranchos e cordões carnavalescos.

Por conta disso, em 1984, a Pedra do Sal foi declarada Patrimônio Cultural e em 2005 a Fundação Palmares certificou a existência do território do Quilombo Pedra do Sal, um quilombo urbano.

Entre os personagens da Pequena África, as “tias baianas”, se instalaram em casas próximas da Pedra e acolhiam negros libertos e fugidos. Junto a isso, elas também ofereciam refeições aos trabalhadores do porto e portanto, essas casas ficaram conhecidas como “Casas de Zungu”, onde também serviam como terreiros religiosos.

Uma das tias mais conhecidas e respeitadas, a Tia Ciata, tinha habilidades de curandeira e como agradecimento por ter ajudado um político da época, o marido da tia Ciata recebeu um cargo na Polícia e ele utilizava sua posição para ajudar a proteger as rodas de samba e atividades culturais que aconteciam na Pedra do Sal e que sofriam perseguição policial.

A comunidade que foi oficialmente reconhecida como um quilombo em dezembro de 2005, e é uma forte fonte de cultura afro-brasileira. 

A Pedra do Sal é reconhecida como o local de nascimento do samba e do carnaval. O lugar recebeu seu nome devido a pedra enorme que se encontra no local, usada para secar e vender o sal na época em que as águas da baía ainda alcançavam as suas margens

Por tudo isso e muito mais, esse foi um dos pontos mais legais que conheci no Rio de Janeiro. Adorei o clima da segunda-feira de rodas de sambas dos bares, barracas e restaurantes na região.

Certamente, o tour foi encerrado com chave de ouro, com caipirinha e muita animação.

Cemitério dos Pretos Novos

Cemitério dos Pretos Novos

O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), ou cemitérios dos Pretos Novos, não estão incluídos neste itinerário. No entanto, para aqueles que desejam se aprofundar ainda mais na Herança Africana, vale a pena conferir.

O Cemitério dos Pretos Novos foi o local de sepultamento dos africanos recém-desembarcados no Valongo, que infelizmente não resistiam às péssimas condições da travessia e morriam antes de serem vendidos.

Ele está localizado na Rua Pedro Ernesto e foi descoberto em 1996 durante a renovação da casa da família Guimarães. Foram encontrados restos mortais preservados de uma mulher africana segurando uma criança, além de outros africanos escravizados e artefatos arqueológicos do século XIX.

Sem dúvida, é chocante se deparar com tamanha crueldade. O local também oferece exibições de arte, cursos, oficinas culturais e visitas guiadas pela Pequena África e é responsável pela conservação desse patrimônio.

O Cemitério do Pretos Novos, é considerado o maior cemitério de escravos nas Américas.

Ao fundo do museu, inclusive tem uma pequena lanchonete e outros produtos de identidade cultural africana a venda.

Onde: Rua Pedro Ernesto, 32.

Horário de visitação: de terça a sexta, das 10h às 16h. Sábados das 10h às 13h.

Para visitar é necessária pagar um valor de R$20,00 e às terças, a entrada é gratuita, mas é necessário fazer o agendamento pelo site.

Qual o valor do passeio?

Como se trata de um Free tour, o passeio não tem um preço fixo, ou seja, ao final cada pessoa avalia o desempenho do guia de turismo e estabelece o valor de acordo com a satisfação. Geralmente é a partir de R$50,00.

Qual o tempo de duração?

O o Free Tour Herança Africana + Samba na Pedra do Sal com a Civitatis, dura em torno de 2 horas. Todavia, isso vai depender muito do tamanho do grupo e tipo de turistas que estarão na turma.

Como fazer a reserva?

Para efetuar a reserva, basta entrar no site, escolher as datas e quantidades de ingressos e efetuar a reserva na hora. No caso desse tour em especial, as datas são bem limitadas, tendo disponível apenas nas segundas e sextas, por isso, se planeje com antecedência.

Como é um passeio Free, não haverá nenhuma cobrança nesse processo. Contudo, caso não tenha como comparecer é importante fazer o cancelamento com o máximo de antecedência possível para não deixar o guia esperando. A saber, é possível fazer a reserva com até 15 minutos de antecedência.

Após fazer a sua reserva, você receberá um comprovante eletrônico para levar com você no dia do passeio. Também receberá um lembrete por e-mail um dia antes. Por isso, não é preciso imprimir os ingressos.

Outros pontos importantes que destacam a relevância da Herança Africana no Rio de Janeiro.

Gostou de conhecer esse lado da história do Rio de Janeiro que ninguém conta? Sem dúvida, esse é um passeio para quem realmente gosta de se aprofundar nos significados de tudo o que já foi construído no nosso país. Imaginar o quanto os afro-brasileiros foram maltratados, desvalorizados é muito forte, mas também importante, para assim darmos o real valor a nossa história. Só tenho de agradecer a guia Gabi, que me abriu tanto a cabeça e me fez entender o porquê de tanta desigualdade, de como surgiram as favelas, o samba, e principalmente da cultura afro que é tão rica e extraordinária.

Por isso, te garanto que vale muito a pena fazer esse tour pela Pequena África do Rio de Janeiro.

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Andressa

Formada em Turismo sempre fui apaixonada por conhecer destinos novos e culturas diferentes. Lembrando que assim como todo destino é único, as pessoas também são! Por isso, neste espaço, tenho o intuito de contribuir com sua viagem através das minhas experiências, porém com a total consciência que não existe verdade absoluta! Me chamo Andressa e te convido à despachar a mala comigo!

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