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Como foi viajar de avião na Pandemia (dentro do Brasil)

Como foi viajar na Pandemia

Em meados de setembro, precisei pegar um voo de Viracopos até o interior de São Paulo. Embora os índices de números de casos de Covid-19 estarem diminuindo, a malha aérea continua reduzida e o recomendado é viajar de avião apenas se necessário. Assim sendo, neste artigo vou te contar como foi viajar de avião durante a Pandemia e quais foram as impressões em relação aos procedimentos de segurança.

Indo até o aeroporto

O voo curto de apenas 40 minutos saindo de Viracopos até o interior de São Paulo sairia as 9 horas da manhã de uma quarta-feira.

Assim sendo, saímos da cidade de Santos às 5 horas da manhã de carro, pois não sabíamos como seria todo o procedimento de despache de bagagem e etc. Todavia, a viagem foi muito rápida e tranquila e às 7 horas já estávamos dentro do aeroporto.

Chegando no aeroporto

A primeira impressão ao chegar em Viracopos foi de que parecia um dia de aula onde quase ninguém aparece…um certo vazio, mas com alguns pingados ali e aqui.

Viajar na Pandemia

Check-in

A saber, o recomendado nesse período de Pandemia é fazer o check-in online pelos sites ou aplicativos das companhias aéreas. Dessa forma, diminui-se o contato com outras pessoas, reduzindo possíveis contágios.

Essa funcionalidade já existia há um tempo antes da Pandemia, facilitando muito o trâmite dentro do aeroporto.

Fiz meu check-in com 48 horas de antecedência pelo aplicativo da Azul.

Saiba mais: Primeira viagem de avião: Como planejar?

Entrando no aeroporto

Viajar na Pandemia

Assim que entramos, fomos direto para o despache da bagagem, pois já havia feito o check-in online. Foi o momento mais tenso, pois tinha muito aglomeração e nada de distanciamento.

Além disso, estava muito desorganizado, visto que, as pessoas não sabiam qual fila pegar. Isso porque, tinha a fila de check-in, a de despachar a bagagem para quem não estava com a etiqueta e a para só despachar a mala para quem conseguiu emitir a etiqueta pelos totens.

Dica da Dre: A Azul disponibilizou além dos totens de autoatendimento, a possibilidade de pra quem já fez o check-in online, através do QRCODE, emitir a etiqueta para apenas despachar a bagagem. Basta aproximar o seu QRCODE no totem menor como da foto abaixo e imprimir a etiqueta.

Viajar na Pandemia
Máquina para impressão da etiqueta para bagagem despachada

Sem dúvida, essa nova funcionalidade facilita e agiliza bastante o processo. Especialmente quando se trata de viajar de avião durante a Pandemia.

Em relação as máscaras, encontrei apenas uma moça sem,  que aliás estava saindo de uma lanchonete.

Ademais, os bancos, cadeiras e chãos estavam todos demarcados sinalizando 1,5 metros de distanciamento.

Veja mais: Os 3 principais aeroportos de São Paulo

Os estabelecimentos

Encontramos praticamente tudo aberto. Cafeterias, restaurantes e lojas estavam funcionando tanto na área pública como na área de embarque, sempre de acordo com as regras de distanciamento e uso de máscaras.

No momento do embarque

Viajar na Pandemia

Ao embarcar, não havia fila e precisei passar por um detector de medição de temperatura, através de câmeras termográficas. Em seguida, um colaborador estava dividindo as pessoas em diferentes filas para passar no raio x. Mais uma vez, todos de máscaras e luvas.

Já dentro da área de embarque, algo inédito aconteceu, além de estar muito vazio, já estavam chamando meu nome no alto falante para o embarque imediato rs. Confesso que fiquei envergonhada, pois isso nunca havia acontecido rs.

Acelerei o passo, e percebi mais uma vez aglomerações nos portões. Por causa do atraso, não tive a oportunidade de ver a nova tecnologia implantada pela Azul, onde um conjunto de projetores e monitores, o chamado “Tapete Azul” indica aos passageiros o momento de embarcar e os posiciona a quatro metros uns dos outros por meio de realidade aumentada.

Enfim, entrei no ônibus e fui a caminho da aeronave. Ao chegar mais uma vez não percebi distanciamento social. Além disso, o voo estava lotado, apesar de ter algumas cadeiras vazias.

Durante o voo

Embora já tenha feito esse trajeto algumas vezes, confesso que o voo mesmo sendo rápido, foi meio cansativo. Fiquei com vontade de ir ao banheiro, mas para evitar contato, preferi segurar e isso me deixou um tanto aflita.

A saber, não houve serviço de bordo. Os comissários entregaram um saquinho com um lencinho de álcool 70% para a higienização das mãos antes do embarque. De acordo com a Azul, as águas são fornecidas mediante demanda, e os snacks são disponibilizados ao final no desembarque, a fim de evitar contato.

Saiba mais: Viajando com as três companhias aéreas brasileiras

O Desembarque

Como dito anteriormente, os snacks são oferecidos no desembarque, mas por conta da vontade de ir no banheiro acabei não pegando (uma pena, porque adoro as balinhas da Azul).

Além disso, o desembarque foi bem organizado, iniciando pelas últimas poltronas até as primeiras, respeitando o distanciamento.

Minha bagagem já me aguardava na esteira e não houve nenhum formulário no aeroporto de Marília para controle do vírus como tem em alguns aeroportos do mundo.

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Afinal, como foi viajar na Pandemia?

Viajar na Pandemia

Eu particularmente me senti confortável viajando durante a Pandemia. Isso porque, em todos os momentos que foram possíveis eu mantive o distanciamento, usei máscara o tempo todo e carreguei meu álcool em gel.

A saber, o uso de máscara em todas as dependências do aeroporto, inclusive durante todo o voo continua sendo obrigatória. É permitido levar álcool em gel na bagagem de mão. Todavia não pode passar de 500 ml. Álcool líquido mesmo que pequeno, continua sendo proibido.

Os momentos mais complicados em viajar de avião na Pandemia são os de despache da bagagem, nos portões de embarque e durante o embarque. Por isso, é muito importante que cada um faça a sua parte mantendo o distanciamento.

Outro ponto que poderia ter uma atenção maior, pelo menos pela companhia aérea Azul, é a organização na hora de fazer o check-in e despachar a bagagem. Talvez, melhorar as sinalizações.

Em relação a aeronave lotada, não espere pegar um voo vazio por conta da Pandemia. Isso porque, a quantidade de voos que saem por dia é muito menor. Para se ter uma ideia, segunda a ANAC, a demanda de passageiros no Brasil caiu 81% no mês de julho de 2020. Assim sendo, os poucos voos disponíveis, saem lotados.

Filtro HEPA

Além disso, não é vantajoso que uma aeronave saia vazia. Ademais, os profissionais da medicina e aviação, alegam que devido ao filtro de ar HEPA encontrados dentro das aeronaves para a troca de ar, mata 99,99% dos vírus existentes em um ambiente fechado, afirmando que o distanciamento nas aerovanes não é tão efetivo.

Assim sendo, é bem possível encontrar aeroportos vazios durante a Pandemia, mas não espere isso das aeronaves.

Por fim, no geral, foi uma experiência tranquila, embora esse tenha sido o voo mais silencioso que peguei até hoje.

E você, teve que viajar na Pandemia? Como foi a sua experiência?

Veja também: Viagem de carro x avião na Pandemia e Viajar de ônibus na Pandemia: Quais foram as minhas impressões

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Andressa

Formada em Turismo sempre fui apaixonada por conhecer destinos novos e culturas diferentes. Lembrando que assim como todo destino é único, as pessoas também são! Por isso, neste espaço, tenho o intuito de contribuir com sua viagem através das minhas experiências, porém com a total consciência que não existe verdade absoluta! Me chamo Andressa e te convido à despachar a mala comigo!

3 thoughts on “Como foi viajar de avião na Pandemia (dentro do Brasil)

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